O “Plastic Free July” começou em 2011, na Austrália, como uma campanha para incentivar a redução dos resíduos de plástico no mundo. Mais de uma década depois do início do movimento, ainda precisamos falar sobre os perigos da produção e oferta ilimitadas do plástico e da necessidade de revermos nossos hábitos de consumo. Vem entender mais sobre o Julho Sem Plástico com a Braziliando e ver como seguir esse movimento até nas suas viagens.
Julho Sem Plástico
O plástico pode levar mais de 400 anos para se decompor. Isso significa que o primeiro plástico já produzido ainda está longe de desaparecer. Então, como resolver esse problema?
Pra quem acredita que a solução é a reciclagem aqui vão alguns pontos importantes para se considerar: Boa parte dos plásticos não são recicláveis.
Esse desequilíbrio acaba lotando lixões e aterros, que muitas vezes são irregulares, e contaminam rios, lençóis freáticos e a saúde de milhares de pessoas.
E não tem pra onde correr: a queima do lixo plástico libera gases tóxicos, polui o ar, aumenta o risco de doenças cardíacas e agrava doenças respiratórias.
O que o Julho Sem Plástico propõe é retirarmos o plástico da nossa rotina para conseguirmos reduzir a produção desse tipo de lixo. De que forma? Vem ver com a gente!
Nossa casa (e nosso planeta) sem plástico
Você sabia que em um ano você pode ser responsável por jogar de 16kg a 64kg de plástico nos oceanos? Nosso país é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo e um dos que menos recicla. O resultado desse desequilíbrio é a poluição e degradação do meio ambiente.
A poluição das águas pelo lixo plástico já é algo conhecido. Tartarugas, baleias and aves marinhas são apenas algumas das mais de 1,5 mil espécies de animais vítimas da ingestão de plástico. Apesar de não ingerirmos plásticos acidentalmente como esses animais, nós, seres humanos, também somos afetados por essa poluição. No ar que respiramos, nos alimentos que consumimos e até mesmo na chuva, estamos sendo intoxicados pouco a pouco.
Então, como podemos mudar esse cenário? Aqui vão algumas dicas:
Reflita sobre o plástico que você utiliza em cada cômodo da sua casa e em cada atividade da sua rotina. Como podemos substituí-los?
Prefira embalagens de papel, vidro ou embalagens sustentáveis, como as feitas com plantas.
Compre alimentos a granel, levando da sua casa potes reutilizáveis ou saquinhos de tecido.
Evite comprar frutas e alimentos embalados em plástico
Se prepare antes de sair de casa: deixe na bolsa/mochila sua ecobag, canudo e talheres de metal, guardanapo de pano, copo reutilizável ou garrafinha.
Procurando um snack? Que tal uma fruta?! Não existe embalagem mais sustentável que suas cascas.
Prefira produtos em barra, como sabão, sabonetes, shampoo, creme, etc. Você sabia que pode fazer seus próprios produtos de higiene e limpeza em casa? Confira essa dica de sabão líquido natural.
Escolha escovas de dentes biodegradáveis, como as com cabo de bambu.
Recicle seus pensamentos e descarte o que é insustentável
Você já deve ter ouvido falar sobre a tríade Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Os “três R’s da sustentabilidade” surgiram como uma forma de diminuir o impacto do lixo na natureza e, com o passar dos anos, foram sendo atualizados e complementados. Hoje, falamos pelo menos em cinco e, em algumas listas, já passam dos vinte. Sobre esses novos R’s, vamos falar sobre dois muito importantes: repensar e recusar.
Repensar dentro da sustentabilidade é um convite a novas práticas. De um lado, pelas pessoas que consomem os produtos e, do outro, pelas empresas responsáveis por sua fabricação. Envolve um esforço individual, de como podemos promover transformações a partir das nossas escolhas, mas também é fruto da ação coletiva. Afinal, somos nós quem questionamos, pressionamos empresas e governos, escolhemos e compramos.
Por fim, devemos recusar produtos que prejudicam o meio ambiente. Descartáveis de uso único, materiais que não podem ser reciclados, derivados de petróleo e de origem animal, entre outros. Podemos recusar também ações insustentáveis, como o consumo exagerado e desnecessário. Já falamos sobre os problemas do consumismo neste artigo.
Viagens sem plástico (e mais sustentáveis)
Essa mudança de atitude não é só pra julho e, muito menos, pra sua casa apenas. Ao longo de todo ano e mesmo fora da rotina, devemos rever nossos hábitos e tomar decisões mais sustentáveis.
Na Baré Amazon, por exemplo, quem viaja com a gente recebe um manual de conduta para uma imersão mais cuidadosa. Uma imersão amazônica responsável deve considerar as diferenças culturais entre quem visita e quem recebe e os cuidados necessários com a floresta.
Para além do que você leva para sua vivência, acreditamos que a sustentabilidade pode ser alcançada com o que você traz da aldeia. Os povos originários podem nos inspirar a levar uma vida mais simples, conectada com a natureza e com o essencial para vivermos.
De 25 a 31 de julho, se junte à Braziliando na campanha #NossoPlanetaNãoÉDescartável, compartilhando como você substituiu o plástico na sua rotina. Mais informações no nosso Instagram.
Bora conferir como foi o último ano na Braziliando?! Sustentabilidade, inclusão, Amazônia Baré, impacto socioambiental e conexão, com certeza, foram palavras chave na nossa Retrospectiva. Venha conferir!
Presença
Mesmo com o isolamento social, não deixamos de promover encontros e trocas autênticas – no formato online. Mas em 2022, com a reestruturação da vivência presencial Baré Amazon, o novo protocolo de biossegurança e, principalmente, a vacinação em massa da população, quem buscava se conectar com a Amazônia e com a cultura indígena sentiu mais segurança para embarcar nessa imersão amazônica.
Em 2022, promovemos lindas conexões através desta vivência única e a floresta foi abrigo para amigos, casais, famílias e viajantes solos. Para partilhar esses momentos, o povo Baré alimentava alma, corpo e mente de cada viajante.
Então, novos encontros foram acontecendo e viajantes se fizeram presentes na rotina e na vida da comunidade. Aprenderam sobre a cultura Baré, viram (e puderam levar pra casa) a arte sustentável realizada pelo grupo do artesanato, provaram as delícias da culinária local, navegaram de canoa, caminharam pela floresta e muito mais.
Em contrapartida, a comunidade compartilhou seus saberes, mostrou sua realidade e criou novos laços. Além disso, a renda gerada pelo turismo se distribuiu pela comunidade — desde a família anfitriã que hospedou viajantes até pescadores que proveram o jantar.
Quem não está diretamente envolvido com o turismo e até pessoas de outras comunidades também se beneficiaram com nossas experiências de turismo responsável.
Pra sentir um pouco da energia Baré
A viajante Monique Tamiozo compartilhou em nossas redes sociais um pouco sobre sua imersão na vivência Amazônia Baré. Ela mostrou como é o dia a dia na aldeia, contou um pouco sobre as atividades culturais e na natureza do roteiro, apresentou alguns dos comunitários e registrou momentos especiais da sua viagem.
Sustainability
Ana e Tereza Taranto, sócias na Braziliando, recebendo o Prêmio WTM Turismo Responsável
Prêmios
Neste ano, ganhamos importantes prêmios do turismo sustentável. Começamos o ano recebendo o Prêmio Turismo Responsável, organizado pela WTM Latin America – um evento que “traz o mundo para a América Latina e promove a América Latina para o mundo”.
A cerimônia aconteceu em São Paulo e a Braziliando também foi convidada a participar do painel “Turismo Responsável, Inovação e Tecnologia”.
E as surpresas continuaram com a conquista do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade que, nesta edição, falou sobre resiliência e buscou reconhecer iniciativas que superaram os desafios enfrentados pelo setor frente à pandemia da COVID-19.
Prêmio Braztoa de Sustentabilidade
Dá pra ver a premiação na íntegra no YouTube ou apenas o anúncio da Conexão Baré como vencedora!
E teve mais! Entre as iniciativas premiadas, a Braziliando foi escolhida pelo júri para ganhar um a gravação de um vídeo sobre a Conexão Baré, patrocinado pelo Ministério do Turismo.
O catálogo foi criado pela organização que gerencia o turismo de Gotemburgo (Suécia), cidade que ganhou vários prêmios como o destino turístico mais sustentável do mundo.
Para entrar nessa lista, a Göteborg & Co considera como critérios inovação, criatividade e o cumprimento de um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Legal, né?! Pra conferir, basta clicar neste link.
Impacto à potência
A Braziliando foi selecionada também dentre diversas iniciativas de impacto de todo o Brasil, como negócios sociais, ONGs e OSCs, para receber uma consultoria de avaliação de impacto, realizada pela WeFlow e por profissionais do banco de talentos da empresa.
O programa Impacto à Potência teve duração de 3 meses e a equipe de talentos responsável pela avaliação da Braziliando contou com profissionais de diversas áreas de estudo e atuação. O resultado foi um relatório que mensurou nosso impacto até o momento e apresentou os diferenciais do nosso trabalho e pontos de melhoria para aprimorarmos nossa atuação e seguirmos promovendo transformações positivas.
Semana Verde
A “Black Friday” é um evento mundialmente conhecido pelos descontos tentadores e pela disputa por produtos. Mas essa data acaba trazendo vários problemas sociais e para o meio ambiente, como o consumo desenfreado e irresponsável e o aumento da poluição.
Seguindo o movimento contrário, o Green Friday, decidimos questionar a lógica consumista e propor uma responsabilidade maior com o que e de quem compramos. O resultado foi a #SemanaVerdeBraziliando, onde convidamos quem nos segue a refletir sobre essa data e adotar hábitos de consumo mais sustentáveis.
Inclusão
Abril Indígena
Em celebração ao Dia dos Povos Indígenas convidamos uma jovem indígena da comunidade onde acontecem algumas das vivências da Braziliando para assumir nosso perfil do Instagram.
O objetivo foi mostrar um pouco do cotidiano de uma aldeia amazônica e algumas curiosidades sobre a floresta e suas belezas, dessa forma, seguindo com nosso propósito de valorização cultural.
Curso de capacitação para atendimento à pessoa com deficiência
Em dezembro, Tereza Taranto (Tê), sócia da Ana, participou do curso de capacitação sobre atendimento a pessoas com deficiência.
Uma ação do Projeto Mais Acesso, coordenado pela profa. Dra. Markléa da Cunha Ferst, o curso foi realizado de forma híbrida, com duas aulas presenciais na Escola de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (ESAT) e transmitidas ao vivo pelo canal do Mais Acesso no YouTube.Você pode assistir às gravações 🙂
Mais um passo da Braziliando no caminho para tornar suas iniciativas mais inclusivas.
Trocando saberes
Palestras
Em 2022, fomos mais uma vez convidadas por um negócio de impacto parceiro das Filipinas que atua na área de educação para darmos palestras para estudantes de diferentes partes do globo.
Ana Taranto, fundadora da Braziliando, compartilhou um pouco da sua trajetória e atuação com impacto socioambiental para alunos da Estice, escola de comércio internacional da Université Catholique de Lille, na França.
E, logo depois, foi a vez dos estudantes da Singapore University of Social Sciences, universidade de Singapura, conhecerem a Braziliando e receberem uma mentoria e feedback sobre suas ideias para apoiarem comunidades da América Latina.
Cruzando fronteiras
Expedição experimental no Mato Grosso
Em setembro, a Tê, anciã da família Braziliando, partiu pro Mato Grosso pra participar de uma das expedições experimentais de um projeto, desenvolvido pela The Nature Conservancy (TNC) e pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) em parceria com a FUNAI e com a consultoria da GARUPA, que visa a estruturar e regularizar o turismo de base comunitária nas Terras Indígenas Haliti-Paresi naquele estado do Centro-Oeste.
A experiência foi rica em partilhas, tanto com os indígenas como entre os integrantes do grupo de viajantes e facilitadores e, mais uma vez, ficou a constatação de como o turismo, entre outros impactos positivos possíveis, pode servir para valorizar e resgatar culturas tradicionais, pois, como diz o cacique Rony, ¨mostrar aos outros como somos nos obriga à manutenção e às vezes ao reaprendizado de nosso legado cultural¨.
Leia here o que o Túlio Paniago, jornalista que acompanhou as expedições conta sobre elas.
Após visitar 4 aldeias, foi a hora de partir pra Chapada dos Guimarães e conhecer um pouco mais do cerrado, o segundo maior bioma brasileiro. Trilhas, banho de cachoeira, grutas, comidas e bebidas regionais, assistir à apresentação da dança do siriri por um grupo local e com bônus – acompanhar uma aula de siriri em uma escola e ainda (tentar) tocar o ganzá e o mocho.
E, mais uma vez, o Universo providenciou a conexão da Tê com pessoas alinhadas com o propósito da Braziliando. Sinergia. E ela voltou cheia de ideias 🙂
Conservação e valorização andam juntas
Por aqui, valorizamos cada troca e ensinamento que nossas conexões nos proporcionam. Acreditamos que o caminho para um mundo sustentável está mais próximo da ancestralidade e do reencontro com a natureza.
VOA!
A Vivência Online de Aprendizado (VOA!) levou mentorias para 4 comunidades tradicionais sobre o uso das redes sociais. Os encontros aconteceram de forma remota e contamos com o apoio da jornalista e criadora do blog de viagens Janelas Abertas, Luísa Ferreira, para realizar a criação de um plano de ação para cada comunidade, baseado nas demandas na área de comunicação de cada uma delas.
Acreditamos que gerar oportunidades para os povos da floresta pode trazer autonomia and empoderamento, sendo eles mesmos os protagonistas de suas histórias e ecoando suas vozes pelas redes.
Baré Connection
We took the Baré Connection para estudantes de duas escolas de Florença, na Itália. Os adolescentes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a realidade ribeirinha amazônica, bebendo diretamente na fonte dos saberes tradicionais com nossos parceiros indígenas, que conduzem as atividades desta vivência online. História, artesanato, espiritualidade, gastronomia… A cultura do povo Baré mais uma vez cruzando o oceano!
Viajantes virtuais da Conexão Baré — estudantes italianos e, ao fundo, equipe BRDO.
Já na Conexão Baré (Re)Nascimento, buscamos valorizar a cultura tradicional e o saber ancestral feminino ♀️. A medicina da floresta evidencia a potente biodiversidade amazônica, enquanto a arte do partejar, guardada pela anciã do povo Baré, mostra a importância do saber tradicional indígena para a vida na floresta.
Vanice, Chico, Baixinho, D. Ugulina e Marcivania.
Também fizemos uma live sobre “A importância da sustentabilidade na pauta da criação dos nossos filhos”
E que os novos ventos nos levem ainda mais longe
Temos muitas novidades para 2023! Para o próximo ano estamos estruturando novas vivências presenciais, que dialogam com práticas de autoconhecimento e cuidado com o corpo e a mente.
Pra quem já compartilhou que deseja viver uma imersão em grupo na Amazônia: o próximo ano promete muitas surpresas para vocês!
E, pra quem quer se conectar de forma autêntica e contribuir para levar impacto positivo no local, seja ele onde for, também estamos ouvindo vocês! 😉
O turismo sustentável pode trazer vários benefícios para a população local. Além da preocupação com o meio ambiente, quem viaja buscando a sustentabilidade também contribui para a geração de renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Veja abaixo algumas vantagens que separamos e descubra como fazer turismo sustentável na Amazônia!
Trocas autênticas
O turismo sustentável valoriza o cotidiano, a simplicidade e a vizinhança. A cultura local é protagonista e é vivida intimamente, através da troca e da partilha. Respeitando o tempo da comunidade e criando conexões verdadeiras, o viajante participa do dia a dia local.
Almoço com a comunidade (Fotógrafa: Marcivania Melo, indígena Baré)
Na experiência Baré Amazon, você se hospeda na casa de uma família local e vivencia por alguns dias a rotina na floresta. Você aprende com as tradições e saberes originários, prova a deliciosa culinária Baré e acompanha processos e práticas cotidianas e ancestrais.
Na Baré Connection, os viajantes virtuais conhecem a cultura Baré através de uma plataforma de videochamada e podem interagir diretamente com os comunitários. A imersão começa dias antes do “embarque”, com diversos materiais que preparam (e, às vezes, introduzem) os participantes sobre aspectos da vida indígena.
Dividir para multiplicar
Artesanato da comunidade Nova Esperança (Fotógrafa: Nathália Segato)
O turismo sustentável também distribui a renda e as oportunidades. Além de beneficiar quem está diretamente envolvido com a atividade, moradores que produzem outros produtos e realizam outras práticas também podem colher os frutos do turismo.
Na vivência presencial, por exemplo, a rede de apoio é bem diversa. Comunitários que cultivam o roçado, que pescam ou que produzem artefatos advindos da floresta, também participam dos ganhos, assim como pessoas de outras comunidades, como os pilotos de lancha e outros produtores. O grupo de artesãos local se beneficia com a chegada de viajantes, através da realização de oficinas e da exposição das peças.
Mantendo a floresta em pé
A preocupação ambiental também é uma característica do turismo sustentável. Sendo assim, o lixo produzido na viagem e a exploração animal, que muitas vezes serve de entretenimento no turismo convencional, são fatores importantes a serem levados em conta.
Quelônios do projeto de monitoramento da biodiversidade realizado na comunidade (Fotógrafa: Tereza Taranto)
A Braziliando assumiu um compromisso com a World Animal Protection de proteção ao bem estar animal, não vendendo, oferecendo ou promovendo empreendimentos ou atividades em que os animais silvestres são disponibilizados para o entretenimento dos turistas.
Além disso, na viagem online há uma redução da emissão de gás carbônico (já que não envolve deslocamento aéreo nem terrestre) e dos resíduos. Já na Baré Amazon, o viajante recebe um manual com orientações de como ser mais responsável em sua vivência amazônica.
Coletividade
A sustentabilidade é uma preocupação coletiva. Portanto, estabelecer parcerias no turismo é fundamental para ampliarmos e facilitarmos o acesso aos seus benefícios. Por exemplo, nas parcerias com outras instituições e agências, é essencial que elas estejam alinhadas com o propósito da comunidade e comprometidas em ter uma atuação responsável.
Expedição “Amazoniando”, realizada em outubro de 2017.
A Braziliando tem um compromisso em gerar transformações positivas. Por isso, acreditamos que é possível quebrar estereótipos e promover, através do turismo, a mudança que queremos ver no mundo. Saiba mais sobre nossa atuação here.
Valorização cultural
Processo de produção da farinha de mandioca – Fotógrafa: Nathália Segato
O turismo sustentável evidencia a cultura local e procura contribuir para sua preservação. Logo, a comunidade deve ser protagonista e o turismo um aliado na melhoria da sua qualidade de vida.
Agora você já sabe as vantagens de praticar o turismo de forma sustentável. Embarque nas vivências da Braziliando e gere oportunidades para comunidades indígenas e ribeirinhas, valorize suas culturas e preserve o meio ambiente, através do turismo sustentável na Amazônia.
É com o coração cheio de alegria que estamos aqui para compartilhar uma feliz notícia! A Braziliando é finalista do prêmio de turismo responsável WTM Latin America Responsible Tourism Awards. Das 14 finalistas, a Braziliando é uma das 3 iniciativas brasileiras, ao lado de empresas de diferentes países.
O prêmio
O Prêmio de Turismo Responsável tem o objetivo de descobrir, reconhecer e promover exemplos de boas práticas em Turismo Responsável em nosso continente e faz parte da família de prêmios Global Responsible Tourism Awards. Desde 2019, a premiação acontece em 4 regiões do mundo e o vencedor de cada uma segue para competir na Premiação Global.
Um fruto da pandemia
Desenvolvemos a viagem online Conexão Baré (Baré Connection) em 2020 com o objetivo de seguir apoiando nossos parceiros indígenas e promovendo experiências autênticas para a Amazônia no momento crítico da COVID-19. Foi através dessa vivência pioneira que estamos concorrendo na categoria Sustaining Employees and Communities through the Pandemic (Apoio a funcionários e comunidades durante a pandemia).
Joarlison Garrido, indígena da etnia Baré, guiando os viajantes virtuais durante a viagem online.
Braziliando no WTM Latin America
Estaremos na cerimônia de premiação do WTM no dia 06/04/2022, quarta, às 18h00. Fomos também convidadas a participar do painel “Turismo Responsável, Inovação e Tecnologia” no dia 05/04/2022, terça, às 18h00, onde compartilharemos mais sobre a nossa história e essa experiência inovadora de turismo virtual.
O World Travel Market (WTM) oferece eventos mundiais ao setor de turismo e o da América Latina é considerado o principal da região. A feira acontece em São Paulo e reúne 15 mil profissionais de viagens e turismo.
A realização de um sonho
Ana Taranto, fundadora da Braziliando, disse que desde que começou a atuar na Amazônia desenvolvendo viagens com foco na sustentabilidade, a premiação (ainda distante na época) se tornou um sonho.
Tereza Taranto, sócia da Ana, compartilhou: “estamos muito felizes com o reconhecimento do júri internacional que selecionou as finalistas e por estarmos ao lado de empresas grandes e pequenas, como a nossa, que, através do turismo responsável, buscam a valorização cultural, o desenvolvimento socioeconômico e a preservação ambiental dos lugares onde atuam”.
Quite often, when we go on a trip, we respect a regulation without really understanding its origin and the reasons for its existence. Some rules may seem trivial, yet they are the responsible for guaranteeing the respect and the sustainabilitythat have long been under threat. These precautions are even more important when visiting traditional communities, like the indigenous and riverside that welcomes Braziliando’s travelers. Check below 7 guidelines for sustainable tourism , explained and dissected, so that they will not be flouted again!
1. Do not interact with wild animals
For a trip to be sustainable, it is necessary that it can be reproduced over time without affecting the ecosystem in which it is done. A responsible trip requires the responsibility of the tour operator, who must not involve the traveler in activities that are harmful to nature, and also of the traveler, who must refrain from touching and feeding animals, for example.
2. Do value the local production 🇧🇷
Choose to get your travel souvenirs directly from local artisans. This way, you not only leave with a unique and special memory that has meaning to you, but also helps the community, keeping its art alive and strengthening its economy.
Handicraft from the Baré community partner of Braziliando. Picture by Nathália Segato.
3. Do not use alcohol, cigarettes and other intoxicants 🚭
Drugs can interfere with your experience and harm the community, since unconscious acts can lead to accidents and unwanted consequences. In addition, drugs can have a negative impact and a long-term effect in, generating addictions and bad habits amongst villagers.
4. Do choose longer duration journeys and travel in small groups 🛤️
It takes time to connect with people, really get to know the destination and immerse yourself in a new reality. Then, to have an authentic experience, plan your trip with enough time for a real immersion. Besides, it is preferable to travel in small groups so you can have a greater connection with other travelers and with the hosts. This attitude also helps to mitigate the negative impacts of mass tourism.
5. Do ask permission before taking photos 📸📸📸
Put yourself in the other's shoes! You would probably feel more comfortable giving your consent before being photographed and would prefer to meet the person behind the camera and know what he or she intends to do with the photo before giving your permission, right? So, in addition to always ask for permission (either for an adult or for the children's parents), take the opportunity to introduce yourself and get to know the person you want to photograph.
6. Dress yourself properly 👚
Understand how people usually dress in the destination so as not to disrespect local customs nor create barriers and conflicts. If you are venturing yourself in the forest, for example, first choose modestly over opulence. Also, have in mind that sobriety is a mark of respect and humility.
Cristiano, a resident of the community, leading travelers on a track in the forest. Photo by Nathália Segato.
7. Do respect culture and local traditions 🌚🌝
Knowing that needs and lifestyle are different, be willing to adopt the local way of life, even if this mean depriving yourself of things that are part of your society. Besides, avoid direct or indirect comparisons between two societies. Bragging about your lifestyle can generate envy and frustration. Likewise, praising the lives of locals excessively can be reductionist and disregard the social problems and challenges inherent in the region.
There aresome guidelines for sustainable tourism and information that can help you better understand the "why" behind some codes of conduct!
Generally speaking, community-based and sustainable tourism aims to create an authentic experience, different from traditional forms of mass tourism. No longer tourists but travelers, those who are looking for an experience like Braziliando’s understand the importance of moving away from ethnocentrism.
After all, we prefer to travel with an open mind and heart towards the different and the unknown!