O que as indígenas Baré nos ensinam sobre a Amazônia

No dia 05 de setembro comemoramos duas datas muito importantes: o Dia da Amazônia e o Dia Internacional das Mulheres Indígenas. Muito se fala da reciprocidade, do respeito e afeto entre as protetoras e a floresta, mas as mulheres indígenas também são exemplos de criatividade, ancestralidade, ciência, poesia e solidariedade. Pra homenagear as mulheres indígenas do mundo, decidimos falar sobre nossas parceiras do povo Baré, que contam um pouco sobre a Amazônia através de suas vivências.

Amazônia: substantivo feminino

A maior floresta tropical do mundo abriga uma diversidade tão significativa quanto sua dimensão. Ocupando 60% do território brasileiro, a floresta é tão cheia de vida que uma nova espécie é encontrada quase todo dia. Cerca de 10% das espécies de plantas e animais conhecidos no mundo estão na Amazônia, fora a grande quantidade de espécies que ainda nem foram catalogadas.

As mulheres são maioria em toda a Amazônia Legal. Responsáveis pelo trabalho de cuidado – da família, do território, da biodiversidade e dos saberes tradicionais – elas apoiam na conservação da floresta, através da preservação das sementes e da grande variedade de espécies alimentícias e medicinais cultivadas.

Na aldeia onde vive o povo Baré, as mulheres são protagonistas de vários projetos que acontecem na comunidade. Na coordenação do turismo e das vivências da Braziliando, nos projetos de conservação da biodiversidade, liderando atividades e protegendo saberes ancestrais. Vem com a gente conhecer algumas delas!

Mulheres Indígenas Baré

Dona Ugulina

A anciã da comunidade é uma mulher forte, sábia e sorridente. Parteira da aldeia, carrega os ensinamentos da mãe e de tantas outras mulheres indígenas que a antecederam para realizar esse lindo ofício. Mãe de 10 filhos, avó e bisavó, ela viveu a experiência de três partos sozinha na aldeia. Mulher de coragem, que aos 70 anos esbanja disposição para ensinar e aprender, participando de duas das vivências online da Braziliando: a Conexão Baré e a Conexão Baré (Re)Nascimento.

Aos 19 anos, a Kunhã suri (mulher alegre em Nheengatu), viu a mãe realizar o parto do neto e já sentiu que conseguiria seguir seus passos. Depois fez 5 cursos fora da aldeia para aperfeiçoar a arte do partejar e ajudar as mulheres da região. Difícil mesmo é contar o número de partos que ela já fez em todos esses anos! Dona Ugulina confessa que já perdeu a conta.

Na última vivência online, a anciã recebeu uma pergunta sobre como orientar uma parturiente que tem medo do momento da chegada do bebê. Ela disse “a gente tem que ser mulher”, uma resposta simples para quem entende há muito tempo que resiliência e força, além de substantivos femininos, são qualidades das mulheres.

Rosy

Filha da Dona Ugulina e mãe de 6 filhos, Rosimeire é uma das coordenadoras do turismo na comunidade. Rosy é sinônimo de determinação e dedicação. Abraçando diversos projetos e com muita vontade de aprender, ela também é agente ambiental e coordena de forma voluntária o projeto de monitoramento de quelônios na comunidade.

Voltado para a conservação das tartarugas amazônicas, esse trabalho exige um cuidado especial durante alguns meses do ano, como coletar os ovos, observar os filhotes e depois soltá-los novamente na natureza. A Rosy representa a calma da floresta, ela sabe da importância de esperar (e respeitar) o tempo da natureza, de observar cada detalhe com atenção, pois a Amazônia é surpreendente!

Rosy também contribui para a união da ciência com os saberes tradicionais, ambos como conhecimentos fundamentais para a sustentabilidade e para a vida na floresta. Você descobre mais sobre o seu trabalho, o projeto de conservação e as tartarugas amazônicas na vivência online Conexão Baré Quelônios.

Gessiane (Paty)

Paty é hospitalidade. A anfitriã da vivência Amazônia Baré recebe em sua casa/pousada familiar viajantes de vários lugares do mundo e de culturas diferentes. Ela é, talvez, a dose mais presente da cultura Baré na vida de quem embarca nessa experiência amazônica.

Como a floresta, ela abriga e acolhe. Faz de seu lar, o lar de outras pessoas, mesmo que apenas por alguns dias. Como o rio, sua morada é leito para pessoas que buscam mergulhar em um novo mundo. A mãe da Helloyze acaba arrumando várias “crias temporárias” quando recebe viajantes e compartilha um pouco de todo esse afeto com essas pessoas.

Também faz parte da coordenação do turismo na comunidade, administra a pousada familiar e está prestes a iniciar um novo ciclo: a universidade.

Juliana

A Ju, que já foi anfitriã da Amazônia Baré, hoje é uma das responsáveis pela alimentação de quem embarca na vivência. Traduzindo a biodiversidade amazônica na mesa, Ju alimenta corpo e alma de viajantes. Os ingredientes amazônicos são ricos em nutrientes e em histórias, carregam tradições e modos particulares de preparo que vão além do prato.

Na vivência, ela também realiza a oficina de artesanato, ensinando a arte de confecção das biojóias. As peças, que por si só já trazem as cores e formas da floresta, juntas contam novas histórias e levam a Amazônia para outras cidades e até países.

Ju transforma o que a floresta tem de melhor pra oferecer em pratos e peças maravilhosos. É a materialização de toda a beleza que a floresta guarda em saberes, sabores e arte.

Para todas as mulheres indígenas, dentro e fora da floresta

Por aqui o sentimento é de gratidão a todas as nossas parceiras indígenas do povo Baré, que vêm trilhando o caminho do turismo sustentável com a gente. Mas celebrar o Dia Internacional da Mulher Indígena nos convida a sair da comunidade e até a sair da Amazônia, porque elas estão espalhadas por todo Brasil e pelo mundo.

Ocupando diversos espaços, essas mulheres são referência para tantas outras jovens indígenas e são inspiração para toda sociedade. Na política, como Sonia Guajajara e Célia Xakriabá; na moda, como Dayana Molina e We’e’ena Tikuna; na literatura, como Eliane Potiguara e Márcia Kambeba; nas artes, como Arissana Pataxó e Katú Mirim. Juntas elas promovem mudanças e trazem seus saberes ancestrais pro presente, cientes de que estão ajudando a construir um futuro melhor.

Participe de uma das vivências da Braziliando e conheça a Amazônia com as pessoas que ajudam a cuidar da floresta.

Julho Sem Plástico: nosso planeta não é descartável!

O “Plastic Free July” começou em 2011, na Austrália, como uma campanha para incentivar a redução dos resíduos de plástico no mundo. Mais de uma década depois do início do movimento, ainda precisamos falar sobre os perigos da produção e oferta ilimitadas do plástico e da necessidade de revermos nossos hábitos de consumo. Vem entender mais sobre o Julho Sem Plástico com a Braziliando e ver como seguir esse movimento até nas suas viagens.

Julho Sem Plástico

O plástico pode levar mais de 400 anos para se decompor. Isso significa que o primeiro plástico já produzido ainda está longe de desaparecer. Então, como resolver esse problema?

O que o Julho Sem Plástico propõe é retirarmos o plástico da nossa rotina para conseguirmos reduzir a produção desse tipo de lixo. De que forma? Vem ver com a gente!

Nossa casa (e nosso planeta) sem plástico

Você sabia que em um ano você pode ser responsável por jogar de 16kg a 64kg de plástico nos oceanos? Nosso país é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo e um dos que menos recicla. O resultado desse desequilíbrio é a poluição e degradação do meio ambiente.

A poluição das águas pelo lixo plástico já é algo conhecido. Tartarugas, baleias e aves marinhas são apenas algumas das mais de 1,5 mil espécies de animais vítimas da ingestão de plástico. Apesar de não ingerirmos plásticos acidentalmente como esses animais, nós, seres humanos, também somos afetados por essa poluição. No ar que respiramos, nos alimentos que consumimos e até mesmo na chuva, estamos sendo intoxicados pouco a pouco.

Então, como podemos mudar esse cenário? Aqui vão algumas dicas:

  • Reflita sobre o plástico que você utiliza em cada cômodo da sua casa e em cada atividade da sua rotina. Como podemos substituí-los?
  • Prefira embalagens de papel, vidro ou embalagens sustentáveis, como as feitas com plantas.
  • Compre alimentos a granel, levando da sua casa potes reutilizáveis ou saquinhos de tecido.
  • Evite comprar frutas e alimentos embalados em plástico
  • Se prepare antes de sair de casa: deixe na bolsa/mochila sua ecobag, canudo e talheres de metal, guardanapo de pano, copo reutilizável ou garrafinha.
  • Procurando um snack? Que tal uma fruta?! Não existe embalagem mais sustentável que suas cascas.
  • Prefira produtos em barra, como sabão, sabonetes, shampoo, creme, etc. Você sabia que pode fazer seus próprios produtos de higiene e limpeza em casa? Confira essa dica de sabão líquido natural.
  • Escolha escovas de dentes biodegradáveis, como as com cabo de bambu.

Recicle seus pensamentos e descarte o que é insustentável

Você já deve ter ouvido falar sobre a tríade Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Os “três R’s da sustentabilidade” surgiram como uma forma de diminuir o impacto do lixo na natureza e, com o passar dos anos, foram sendo atualizados e complementados. Hoje, falamos pelo menos em cinco e, em algumas listas, já passam dos vinte. Sobre esses novos R’s, vamos falar sobre dois muito importantes: repensar e recusar.

Repensar dentro da sustentabilidade é um convite a novas práticas. De um lado, pelas pessoas que consomem os produtos e, do outro, pelas empresas responsáveis por sua fabricação. Envolve um esforço individual, de como podemos promover transformações a partir das nossas escolhas, mas também é fruto da ação coletiva. Afinal, somos nós quem questionamos, pressionamos empresas e governos, escolhemos e compramos.

Por fim, devemos recusar produtos que prejudicam o meio ambiente. Descartáveis de uso único, materiais que não podem ser reciclados, derivados de petróleo e de origem animal, entre outros. Podemos recusar também ações insustentáveis, como o consumo exagerado e desnecessário. Já falamos sobre os problemas do consumismo neste artigo.

Viagens sem plástico (e mais sustentáveis)

Essa mudança de atitude não é só pra julho e, muito menos, pra sua casa apenas. Ao longo de todo ano e mesmo fora da rotina, devemos rever nossos hábitos e tomar decisões mais sustentáveis.

Na Amazônia Baré, por exemplo, quem viaja com a gente recebe um manual de conduta para uma imersão mais cuidadosa. Uma imersão amazônica responsável deve considerar as diferenças culturais entre quem visita e quem recebe e os cuidados necessários com a floresta.

Para além do que você leva para sua vivência, acreditamos que a sustentabilidade pode ser alcançada com o que você traz da aldeia. Os povos originários podem nos inspirar a levar uma vida mais simples, conectada com a natureza e com o essencial para vivermos.

De 25 a 31 de julho, se junte à Braziliando na campanha #NossoPlanetaNãoÉDescartável, compartilhando como você substituiu o plástico na sua rotina. Mais informações no nosso Instagram.

Orgulho

Semana do Orgulho – Ser livre pra amar, viajar e existir

No dia 28 de junho é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. Aqui na Braziliando, a diversidade e a inclusão são alguns dos nossos pilares e acreditamos que promover encontros autênticos entre pessoas de realidades e vivências diferentes pode ser uma forma de valorizarmos as diferenças e quebrarmos estereótipos. Vem com a gente na Semana do Orgulho Braziliando!

Orgulho e Diversidade

Você não precisa saber o significado de cada letra da sigla LGBTQIAPN+ pra entender que elas falam sobre diversidade, mas conhecê-las pode trazer mais conhecimento e compreensão.

Elas representam variadas formas de expressar seus afetos, sua identidade e seu corpo.

Clique na imagem e confira seus significados no nosso post!

Essas letras, juntas, representam uma resposta ao silêncio e à violência. Colocadas, lado a lado, elas se somam ainda que o sinal de adição fique no final.

Celebrar a diversidade e inclusão significa lutar para que cada uma dessas existências seja amada e respeitada! Por isso, a Braziliando segue em mais uma campanha de conscientização e valorização de vivências que são constantemente minorizadas.

Lésbicas e gays, pessoas trans e queer, e todo o leque de identidades e sexualidades que o “mais” reforça, merecem uma vida livre de preconceitos, violências e discriminações. A comunidade LGBTQIAPN+ luta por seus direitos de amar, existir, ocupar espaços e viajar.

Viagens responsáveis e autênticas: uma via de transformação

As viagens são uma ótima forma de nos conectarmos com realidades diferentes e ampliarmos nossos referenciais culturais. Quando nos relacionamos com pessoas de outros contextos, de forma autêntica e respeitosa, podemos mudar nossa visão de mundo e rever preconceitos.

Os povos indígenas e a comunidade LGBTQIAPN+, por exemplo, carregam muitos desses prejulgamentos que são reforçados por imagens estereotipadas dessas pessoas. Quantas pessoas ignoram ou desconhecem a existência de indígenas LGBTQIAPN+? Será que viajantes LGBTQIAPN+ consideram comunidades tradicionais como opções de destino para suas viagens? Você considera a diversidade oposta à ancestralidade? Você sabia que há sinais de diversidade sexual no Brasil pré-colonial?

Ver listas de lugares para pessoas LGBTQIAPN+ evitarem viajar ou mesmo ler relatos de pessoas da comunidade que foram discriminadas durante sua viagem é algo que pode impedir muitas pessoas LGBTQIAPN+ de viajarem. Somado a outras questões, como o racismo e o machismo, viajantes podem acabar desistindo de conhecer um destino ou mesmo escondendo sua identidade ou orientação.

Os relatos de nossos viajantes LGBTQIAPN+ da vivência Amazônia Baré mostram que a floresta pode abraçar toda a diversidade que procura abrigo debaixo de suas árvores e no leito de seus rios. O povo Baré, que representa esse acolhimento amazônico, encheu os corações dos casais homossexuais Eduardo e Rodrigo e Nathalia e Amanda de alegria.

Amazônia Baré: acolhimento da floresta e seus protetores

Rodrigo e Eduardo

Rodrigo e Edu em sua vivência na Amazônia

Eduardo e Rodrigo estão juntos há 10 anos e, apesar de já terem viajado outras vezes, participar da Amazônia Baré foi a primeira imersão em uma comunidade tradicional.

Rodrigo compartilhou que o casal já tinha uma certa segurança em viver essa experiência pelo acolhimento da nossa equipe. “Desde o início a gente se sentiu acolhido. Vocês sabiam que a gente ia estar juntos e em nenhum momento isso foi tratado de forma desrespeitosa. Em nenhum momento estarmos lá dentro foi colocado como um problema”, ele compartilhou.

Lá na comunidade, esse sentimento foi reforçado pelo acolhimento da anfitriã na comunidade indígena, Paty. “Em nenhum momento a gente se sentiu constrangido com o povo Baré. Em todo momento a gente estava junto com as pessoas e as pessoas junto com a gente […]”, ele afirmou.

O médico recifense compartilhou ainda que encontrar pessoas LGBTQIAPN+ nos lugares que visitam passa uma segurança maior. Durante a visita à Reserva Mamirauá, por exemplo, o casal foi conduzido por um guia gay, o que os deixou mais tranquilos. “Encontrar os iguais nos lugares, qualquer que a gente esteja, deixa a gente mais seguro”.

Amanda e Nathália

Amanda e Nath navegando pelo rio de canoa

Pra Amanda e Nathália também foi a primeira vez realizando uma viagem de turismo de base comunitária e em uma comunidade tradicional como casal. A viagem, realizada em 2019, foi uma comemoração de 1 ano de namoro.

Apesar da data especial, as duas decidiram viver a imersão de forma discreta, como amigas. Como Nath relatou, o medo inicial era de viajarem sozinhas. “Além da questão de gênero, tem essa questão da sexualidade também.”, ela relatou.

Mesmo com essa preocupação, a fotógrafa mineira compartilhou que a experiência não teve nenhuma situação desagradável ou de preconceito. “Fomos super bem recebidas e super bem acolhidas”, ela compartilhou.

Orgulho e ancestralidade: roda de conversa com o povo Baré

Na semana passada, realizamos uma roda de conversa para conscientizar comunitárias e comunitários que estão envolvidos com o turismo buscando garantir uma recepção inclusiva e respeitosa a todas as pessoas que embarcam nas vivências através da Braziliando.

A conversa foi organizada e conduzida pelo Lucas Oliveira, da equipe Braziliando, que é um homem gay e já conhece boa parte das pessoas da comunidade. Uma de nossas preocupações era trazer esse conteúdo de uma forma leve e próxima da realidade do povo Baré, por isso, usamos alguns paralelos, como a noção de comunidade Baré e comunidade LGBTQIAPN+, o Nheengatu (idioma usado pelos Baré), a vestimenta tradicional dos indígenas, entre outros.

Ali, compartilhando o computador ou pelo celular em cada uma de suas casas, as pessoas envolvidas com as atividades da vivência Amazônia Baré puderam conhecer alguns cuidados essenciais na hora de receber viajantes LGBTQIAPN+.

A conversa trouxe algumas palavras e expressões que devem ser eliminadas e contou um pouco sobre essas diversas vivências e as necessidades particulares de cada uma delas.

Pra sentir o calor amazônico

Neste mês, em homenagem ao Dia do Orgulho e ao Dia dos Namorados, criamos uma promoção especial para casais de todas as orientações, gêneros e cores. Reservando a Amazônia Baré para você e para a pessoa amada, vocês garantem 10% de desconto no valor da vivência por viajante.

Já pensou em vocês curtindo um pôr do sol navegando de canoa pelo rio, provando os sabores amazônicos, aprendendo sobre o modo de vida indígena, apreciando a beleza da floresta? Entre em contato com a gente através do e-mail: discover@braziliando.com ou preencha o formulário de interesse na página da Amazônia Baré.

Quem está por trás das viagens sustentáveis na Braziliando?

Olá, prazer! Criamos esse espaço de compartilhamento, o blog da Braziliando, já há algum tempo, mas eu nunca estive aqui para me apresentar e contar como as viagens sustentáveis entraram na minha vida. Então, vamos lá!

Fui nomeada Ana Luísa, que segundo minha mãe (que pra quem ainda não sabe, é minha sócia na Braziliando), tem dois significados: guerreira cheia de graça e portadora da luz.

A minha vida até aqui, apesar de muito próspera e privilegiada, é também repleta de batalhas, muitas travadas por mim mesma e minha própria mente. Contudo, elas têm sido fonte constante de autoconhecimento, aprendizado e transformação. Sendo assim, em alguns momentos se faz necessário executar o papel de guerreira (como todos os seres, imagino!).

Aprendizados e autoconhecimento

Não tem como falar em autoconhecimento, aprendizado e transformação na minha vida sem falar de viagens. Elas me tiraram muitas vezes do status quo, me possibilitaram imersões na natureza e em realidades distintas da minha.

Desde os intercâmbios, que apresentaram pessoas de países diversos e me mostraram formas diferentes de pensar e enxergar o mundo (e, de quebra, me conectou ao parceiro que me acompanha desde os 19 anos, com quem gerei há pouco um novo serzinho – posso falar um pouco sobre maternidade e trabalho mais pra frente). Até a conexão profunda com a natureza; seja sentindo uma energia inexplicável apreciando a imensidão do Grand Canyon no por do sol ou boiando nas águas quentes do Rio Negro, na AMAzônia.

Sendo assim, sou levada a crer que a jornada que tenho trilhado nesta vida estava escrita nas estrelas (ou melhor, no nome que carrego). Bem como me parece obra do universo o rumo da minha atuação profissional.

Se foi viajando que mudei a trajetória de vida, foi também através das viagens que transformei completamente minha atuação profissional.

Experiências que geraram transformações positivas

Uma grande transformação se deu em uma viagem de férias, na qual decidi ir com minha mãe para a Itália para aprender um novo idioma e vivenciar outra cultura. Parti com a Tê para uma vivência que culminou na criação da Braziliando.

Outra grande transformação na minha atuação se deu em uma viagem (também com a minha mãe) para a Amazônia, que me mostrou a importância das viagens sustentáveis. Essa vivência mexeu com minha mente, alma e coração, e me guiou para onde estou, quem estou e o que faço hoje. Mas isso é assunto para outro dia! Se quiser saber mais sobre a nossa história, confira aqui e para conhecer nossas viagens sustentáveis, confira aqui.

Espero que tenha conhecido um pouquinho de algumas das milhares Ana Luísa que habitam esse corpo em diferentes momentos da história que venho escrevendo na vida. E se quiser saber de algo que não tenha compartilhado aqui, é só pedir na caixinha de perguntas do nosso Instagram.

E agora que já nos conhecemos, pode me chamar de Ana, Aninha, Lu, Ana Lu… Seja muito bem vinda(o) à Braziliando. Sinta-se em casa!

Se você está buscando essa possibilidade de transformação através das viagens, confira e embarque na Amazônia Baré.

Conversa com o pajé

Os indígenas Baré na quarentena

Queridos amigos e parceiros da Braziliando, esperamos que vocês e seus entes queridos estejam bem. Muitos de vocês vêm nos perguntando como está a situação dos nossos parceiros indígenas Baré na quarentena e estamos aqui para dar notícias! 

A Suspensão das Viagens da Braziliando

Desde o início dessa pandemia, temos estado em contato com os representantes da aldeia e, mesmo antes do anúncio das novas medidas de contenção do coronavírus no Brasil, preferimos suspender nossas atividades. Na Braziliando, buscamos promover transformações positivas através de experiências de viagem autênticas e responsáveis e não queremos colocar ninguém em risco de contaminação, nem os viajantes nem a comunidade indígena.

Ainda que os Baré sejam um povo forte e corajoso 💪, não é menos verdade que certas doenças, como o Covid-19, podem deixar os indígenas mais vulneráveis, especialmente quando os hospitais mais próximos, os de Manaus, estão distantes e atualmente superlotados. Então, já há algum tempo, pausamos nossa experiência de turismo sustentável na Amazônia, esperando retomar em breve nossas imersões na querida floresta amazônica.

Amanda
Viajante Amanda na comunidade Nova Esperança

Os Desafios da Comunidade na Quarentena

Foi um alívio ouvir do José, o cacique e líder comunitário, que ninguém na comunidade foi afetado pela doença. Felizmente, eles estão tomando muitas precauções e buscando respeitar as medidas de contenção do Covid-19.

Na floresta, onde a vida comunitária é essencial, o confinamento é bastante desafiador. José compartilhou que a vida dos indígenas Baré na quarentena mudou: eles que costumavam viver juntos, brincar juntos, trabalhar juntos, estão tendo dificuldade de manter essa união com o isolamento social.

Embora seja possível sobreviver da caça e da pesca, Joarlison, filho do José e vice-líder da comunidade, compartilhou que alguns alimentos e produtos de higiene básicos, como pasta de dente, sabão, arroz, feijão e leite, estão em falta. 

Além disso, os habitantes temem por sua saúde uma vez que a campanha de vacinação organizada com o auxílio do governo foi suspensa. Eles compartilharam também que os médicos que costumavam comparecer uma vez por mês não estão mais visitando a comunidade e distribuindo medicamentos.

Contudo, um dos maiores desafios para indígenas Baré na quarentena talvez seja a situação econômica. O Turismo de Base Comunitária (TBC) e a venda de artesanatos, que colocaram em prática uma alternativa de atividade sustentável nas aldeias amazônicas, cessaram e as famílias não estão tendo meios de complementarem a renda.

Entrada da comunidade na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga-Conquista.

Vamos Juntos Co-criar o Futuro?!

A Braziliando vem buscando formas de se reinventar nesse período de crise e de continuar apoiando a comunidade, especialmente através da geração de renda e da valorização cultural. Seguimos em constante contato com os comunitários e potenciais parceiros, buscando novas soluções, e estamos com a mente pulsando com novas ideias!

Defendemos uma gestão inclusiva da crise e queremos te convidar a fazer parte da co-construção desse futuro, cheio de possibilidades! Vamos construir juntos um novo presente?! Compartilhe com a gente suas ideias e sugestões para mantermos a Braziliando e Nova Esperança florescendo! 🌸🌺 E com muita colaboração vamos sair mais fortes desse caos!

Esperamos que esses longos momentos de reflexão que nos estão sendo oferecidos com o isolamento social sejam uma oportunidade para formar mais viajantes conscientes. Desta forma, quando essa crise finalmente acabar e pudermos viajar em segurança novamente, poderemos voltar a promover essas imersões transformadoras e o turismo sustentável será novamente um caminho para a construção de um mundo mais justo e unido.

Estamos animadíssimas para receber suas idéias e sugestões para ajudar a Braziliando e nossos parceiros na comunidade indígena de Nova Esperança! Você pode compartilhá-las aqui nos comentários ou nos mandar por e-mail (discover@braziliando.com) ou através do nosso Instagram ou Facebook.

Se cuida! 💚

Com carinho, Braziliando.

Turismo na Amazônia: dicas para uma experiência mais ecológica e autêntica

Qual o melhor período para visitar a floresta? Quantos dias ficar na Amazônia? O que fazer na região? Onde se hospedar? Está cheio de dúvidas para planejar a viagem da sua vida? Fica tranquilo que criamos esse guia para quem quer conhecer a Amazônia autêntica e ver de perto todos os seus encantos da forma mais sustentável possível. Aqui vão algumas dicas que podem ser usadas como base para montar o roteiro da sua viagem. Vamos saber mais sobre Turismo na Amazônia?

Quando ir

Muitos chegam até nós com essa dúvida.

Em dezembro, começa a chover e o rio vai subindo gradativamente, inundando a floresta, por onde se pode navegar de canoa. Março está dentro do período de cheia dos rios e é uma época que costuma chover mais, mas é também um período em que os animais costumam estar mais ativos. De junho a agosto, o rio vai atingindo a sua máxima e é possível ver espelhos d’água como na foto abaixo. De setembro a novembro surgem as belas praias de rio. A verdade é que cada época tem sua magia e merece uma visita! 

O único mês que não é muito recomendado por nossos parceiros locais (os indígenas) quando se deseja chegar à aldeia de barco de linha é novembro, pois os rios costumam estar mais secos, dificultando o acesso.

Onde ficar

  • Comunidades ribeirinhas e indígenas: A melhor forma de conhecer a essência de um lugar é se hospedando com os próprios locais. E nada melhor do que conhecer a Amazônia com quem nasceu e cresceu na floresta, né?! O Turismo de Base Comunitária (TBC) é uma ótima alternativa para quem busca essa experiência de Turismo na Amazônia. No roteiro da Braziliando, cocriado com a comunidade, os viajantes dormem na casa de uma família e passam alguns dias imersos na floresta, vivenciando o dia-a-dia local e descobrindo a Amazônia com os nativos. Para saber mais e fazer sua reserva, é só clicar aqui.
  • Local HostelSe busca uma hospedagem jovem e econômica na cidade de Manaus, localizada próxima do porto, do Mercado Adolpho Lisboa, do Teatro Amazonas e de outras atividades do centro histórico, recomendamos o Local Hostel Manaus. Mais informações: contato@localhostel.com.br
  • Hotéis de selva: Para quem busca uma vivência na floresta com mais conforto e de alto padrão, os hotéis de selva podem ser uma ótima opção. Contudo, busque estabelecimentos que se importam com o ecossistema, que contratam mão-de-obra local e que buscam integração com a natureza. Afinal, você não quer que a sua visita impacte negativamente o destino.

O que fazer

  • Passar alguns dias na floresta, em uma comunidade tradicional: a Amazônia é uma região incrível e poder vivenciá-la junto aos moradores locais, conhecendo a sua cultura e estilo de vida, certamente fará desta uma experiência única e especial. 
  • Conhecer o centro histórico de Manaus: Não deixe de se encantar com as cores e sabores do Mercado Adolpho Lisboa, de conhecer a  Praça São Sebastião e fazer uma visita guiada pelo Teatro Amazonas. Para uma experiência mais rica e completa, super recomendamos um walking tour com um local que conhece cada cantinho, feitos e fatos da região, e um pub crawl noturno para beber uns drinks e petiscos típicos (é só chamar que passamos nosso contatinho: discover@braziliando.com). 
  • Praias fluviais: Existem algumas praias de rio próximas que super valem a pena a visita como a Praia de Ponta Negra e a Praia da Lua. A Praia da Lua foi considerada a melhor praia de Manaus e só pode ser visitada de barco, o trajeto costuma custar cerca de R$10 saindo da Marina do Davi. Não deixe visitar o incrível Museu do Seringal, que fica pela região, onde você vai conhecer como era o Amazonas no tempo da produção da borracha.
  • Conhecer a fauna e flora amazônica: se você não tiver tempo para passar alguns dias na floresta, pode ter um gostinho da fauna e da flora local no MUSA (Museu da Amazônia) e no INPA (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia).

Onde comer em Manaus

  • Tambaqui de Banda: Comida simples e acessível. Recomendamos o peixão com algum dos sucos que são deliciosos. 
  • Caxiri: Uma boa escolha para uma experiência gastronômica mais requintada com pratos únicos da culinária local. Não deixe de provar também um dos drinks feitos com produtos típicos da região.

Quanto tempo ficar

Se estiver com o tempo mais curto, recomendamos um roteiro de 1 semana de Turismo na Amazônia: cerca de 4 noites na floresta e 2 noites em Manaus. Mas se tiver mais tempo disponível, você pode passar mais dias imerso em uma comunidade local (confira nosso roteiro de 6 noites), estender sua estada na capital manauara e ainda dar um pulo em Presidente Figueiredo para conhecer as famosas cachoeiras da região.

Conta pra gente nos comentários o que mais você gostaria de saber sobre a Amazônia e até o próximo post 😉

Turismo de Base Comunitária: protagonismo de comunidades locais e viagens sustentáveis

Como vimos no post anterior, o Turismo de Base Comunitária ou TBC é uma das formas de praticar o Turismo Sustentável enquanto se está viajando. Vamos falar um pouco mais sobre? 

O que é Turismo de Base Comunitária?

O TBC é uma forma de fazer turismo na qual a comunidade local é protagonista da experiência. Os comunitários recebem os viajantes em suas casas e organizam atividades para mostrar o dia-a-dia e a cultura dos moradores. Além disso, tem como pilar a sustentabilidade (sociocultural, econômica e ambiental). 

É realizado principalmente em comunidades tradicionais, ou seja, grupos que têm uma cultura diferente da predominante na sociedade e se reconhecem dessa forma. Alguns exemplos são as populações caiçaras, ribeirinhas, indígenas e quilombolas.

Benefícios para o viajante e para a comunidade local

O viajante que escolhe esse tipo de vivência encontra uma experiência autêntica, longe da padronização do turismo de massa. A imersão em uma nova cultura e a troca verdadeira com os moradores locais proporcionam novos aprendizados, podendo transformar a visão de mundo de quem viaja. As comunidades locais, em sua maioria, têm grande respeito e cuidado com a natureza, logo são uma inspiração para que o viajante passe a ver sua relação com o meio ambiente de forma diferente em sua vida. Além disso, como são experiências feitas em pequenos grupos, permitem maior integração e menor impacto negativo nos locais visitados.

Anfitriã de Turismo de Base Comunitária na Amazônia
Juliana, anfitriã dos roteiros de Turismo de Base Comunitária na Amazônia.

Para as comunidades, além de gerar renda, o turismo sustentável promove a valorização da cultura local podendo inclusive fortalecer o senso de identidade do grupo. Também é uma forma de dar visibilidade a essas culturas para que tenham mais voz e respeito em nossa sociedade. 

O Turismo de Base Comunitária é uma solução para a prática de um turismo mais consciente e autêntico, além de promover o desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais e um turismo mais humano.  

Exemplos de TBC no Brasil

Um exemplo de Turismo de Base Comunitária no Brasil são as vivências em comunidades indígenas, que vem ganhando espaço principalmente no turismo na Amazônia. Cada vez mais os viajantes buscam formas mais verdadeiras e sustentáveis de conhecer a maior floresta tropical do mundo. 

A Braziliando promove experiências de TBC co-criadas com uma comunidade ribeirinha e indígena de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável próxima de Manaus. Nela os viajantes se hospedam na casa de uma família e fazem diversas atividades com os locais para conhecerem mais da sua cultura e se conectarem com a natureza. Você pode buscar mais informações aqui.

Turismo comunitário no exterior

Não só no Brasil você encontra experiências autênticas, que envolvem as populações locais e se importam com o impacto ambiental. A Ana e a Tereza, sócias da Braziliando, já embarcaram, por exemplo, em uma experiência genuína no sul da ilha Baru, em Cartagena, promovida pelo a Taroa Adventures. Nessa vivência, elas provaram a comida típica local, ouviram as histórias e lendas dos comunitários enquanto caminhavam pelo vilarejo e conheceram uma parte diferente e inexplorada das lindas praias colombianas.
 A Ana teve a oportunidade também de conhecer a sede da Local Alike na Tailândia, que promove experiências de Turismo de Base Comunitária e Turismo Responsável na região. 

E aí, onde você gostaria de viver uma experiência dessas? Conta pra gente nos comentários! 

Turismo sustentável: um guia para o viajante consciente

Nesse post vamos falar um pouco sobre os efeitos negativos do turismo de massa, a importância do Turismo Sustentável e algumas dicas para ser um viajante mais consciente em qualquer lugar do mundo. Bora? 

Os problemas do turismo de massa

Sabemos que viajar é tudo de bom, né?! As viagens nos dão a possibilidade de conhecer novos lugares, pessoas e visões de mundo. Passamos dias idealizando aquela viagem especial, que nos traz uma satisfação enorme e mais energia para levar a vida. Mas você já parou para pensar no impacto da sua viagem de férias no destino? 

O turismo se tornou uma atividade realizada em alta escala e esse turismo de massa muitas vezes traz efeitos negativos, afetando a biodiversidade e os aspectos culturais e sociais da comunidade local. Isso acontece porque produtos padronizados para ampla comercialização geralmente não são pensados de forma responsável. Por exemplo, passeios para pontos turísticos naturais como recifes de corais, se realizados em larga escala de forma irresponsável, podem acabar com o ecossistema da região. Assim como a construção de resorts pode prejudicar a economia local e o grande número de visitantes em um destino pode acarretar em perdas culturais significativas. 

A notícia boa é que existem práticas e alternativas para viajar de forma consciente. Assim como em outros segmentos da nossa sociedade, o turismo também está passando por uma transição. Vamos falar sobre turismo sustentável?

O que é turismo sustentável?

Bom, podemos chamá-lo também de turismo consciente ou turismo responsável. É uma prática do turismo na qual as atividades propostas levam em consideração as necessidades socioeconômicas da região e se preocupam em preservar a biodiversidade, além de valorizar aspectos culturais. 

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Luísa do blog Janelas Abertas em viagem de TBC com a Braziliando. Foto por Vivek Gandhi.

Existem alguns conceitos que já trabalham com essa visão como o Turismo de Base Comunitária (TBC), o Volunturismo e o ecoturismo. São formas mais conscientes de viajar, onde as experiências acabam sendo muito mais ricas e autênticas, algo que somente um contato verdadeiro e respeitoso com o local pode proporcionar. Nada de bater ponto em pontos turísticos lotados, que muitas vezes não dizem nada sobre a realidade local e nem trazem benefícios para aquela comunidade.

O turismo sustentável no Brasil vem crescendo principalmente através de iniciativas como a Braziliando e outras agências que promovem experiências junto a comunidades no país inteiro. Além disso, blogueiras de viagem e influenciadores digitais que abordam o tema também já estão ligados na importância de falar sobre formas de ser um viajante mais consciente. Indicamos os blogs Janelas Abertas e Viajar Verde para quem tiver interesse em ler mais sobre. Ambos promovem iniciativas e práticas de turismo sustentável em viagens no Brasil e no mundo.

Dicas para ser um viajante mais consciente em qualquer lugar:

  • Priorize hospedagens próximas dos lugares que deseja visitar e voos direto para minimizar as emissões de carbono.
  • Consuma produtos locais e leve artesanato típico para casa, assim você valoriza a cultura e gera renda para a comunidade local.
  • Respeite os animais e evite passeios que prometem interação com eles. 
  • Tenha sempre uma garrafa reutilizável e uma ecobag para evitar o uso de descartáveis.
  • Em passeios na natureza lembre-se de levar para casa apenas o seu lixo e nunca levar pedras, sementes, folhas e afins para evitar desequilíbrios na biodiversidade.
  • Respeite os moradores e costumes locais – podemos aprender muito com outras visões de mundo sem tentar impor a nossa.
  • Pesquise muito, sempre escolha experiências e passeios promovidos por empresas responsáveis.

Esperamos que as dicas sejam úteis, tragam reflexão e novas possibilidades de transformação através da experiência incrível que é se jogar no mundo. Tem mais dicas ou conhece alguma iniciativa legal que promova o turismo sustentável? Conta pra gente nos comentários!

Nos vemos na próxima trip 🙂 

Canoagem

Blog Braziliando: turismo sustentável e viagens transformadoras

Sou a Ana, fundadora da Braziliando: um negócio de impacto que tem como missão promover transformações positivas através de experiências de viagem autênticas e responsáveis.

Nossa história na Amazônia teve início em uma viagem que fiz com a Tereza, minha mãe e agora sócia na empresa. Profundamente mexida com a realidade local e buscando proporcionar experiências mais verdadeiras, veio a motivação para organizar a primeira expedição da Braziliando na região.

Nosso objetivo com as vivências de ecoturismo de base comunitária e volunturismo é apoiar comunidades tradicionais através da geração de renda e da valorização cultural e contribuir para que os viajantes mudem sua visão de mundo ao se conectarem com a natureza e com pessoas de contextos sociais e culturais diferentes.

Temos o impacto socioambiental positivo como norte e buscamos atuar de forma cuidadosa, responsável e transparente. Fico feliz que tenha encontrado a gente!

Criamos esse blog para falar sobre temas como o turismo sustentável e consumo consciente, compartilhar dicas de viagem e dos destinos, valorizar a cultura indígena e a sabedoria dos povos tradicionais, contar as novidades da Braziliando e… o que mais você quer saber? Conta pra gente nos comentários!

Espero que embarque nessa jornada com a Braziliando.